Que Clima em versões, tocada por amigos e outras pessoas

Wanderley05 tocando Que Clima

Tem até samba. Dos queridos amigos dos Filhos da Mãe (que fiz parte por uns anos). O barato é que “Que Clima”, de fato, sensibilizou muitos aos longos dos seus 11 anos de existência e a prova são os vídeos abaixo que encontrei fuçando o Youtube. Para nós é motivo de muita felicidade. =D

O primeiro vídeo, abaixo, foi gravado pelo grande amigo Fred Spada. Se não me engano foi em Juiz de Fora, num reencontro de alunos jesuítas. Pelas imagens consigo reconhecer a Lia Andriani (violão e voz), o Dimas Oliveira (voz e pandeirola), o Vinnicius Moraes (percussão) e a Nathália Gonzalez (voz). São amigos com quem tive o enorme prazer de tocar nas Semanas Santas Jovens que participei e que ajudaram a perpetuar “Que Clima” por esses anos… os outros no vídeo, infelizmente, não sei quem são.

O registro abaixo, para mim, é um dos mais legais. Um vídeo com 500 views, no perfil do youtube de wanderley05, que não conheço. Nele, o próprio (segundo o título do vídeo) junto com um amigo, toca “Que Clima” e, depois, “Certeza” (linda música composta por Nizan Guanaes e Grace Gomes, pelo OPA – Oração pela Arte – que arrebenta em Itaici). Agradeço o carinho ao Wanderley. Muito legal! =D

ps.: Alguém conhece/sabe quem é o wanderley05? Consegue mostrar esse post para ele?

O terceiro vídeo, também filmado pelo Fred Spada, são os Filhos da Mãe tocando “Que Clima” em 2010, num churrasco de reencontro dos participantes de Itaici em Juiz de Fora. É um pseudo-samba (que porra é essa, Gérard?), onde participam outros grandes amigos: Gérard Philipe, Pedro Risaffi, Pedrinho, Papi e alguém no escuro que, pela altura, deve ser o Bermudinha. Muito bom ver como a galerinha canta com empolgação. =D

Para terminar, os dois últimos vídeos utilizam uma gravação caseira de Que Clima para ambientar o vídeo. O primeiro é com imagens da SSJI – 2011, em Itaici. Como o vídeo é bem extenso, ele também conta com “Todo dia eu agradeço” de Nizan Guanaes e “Novo Tempo” de Nizan Guanaes e Maria Célia Monteiro. O segundo vídeo é um misto entre imagens de SSJ 2007 e o churrasco de BH do mesmo ano. A primeira parte é com “Que clima” e a segunda com o axé “Ê saudade”! Muito justo! =D

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Que clima 11 anos depois de sua criação

Aqui pra sempre eu quero ficar

Como disse no último post, Que clima é uma música que, ainda hoje, alcança os alunos e ex-alunos dos Jesuítas que participaram da Semana Santa Jovem I, em Itaici. Prova disso é o vídeo abaixo, gravado no último sábado, dia 03 de Maio de 2014 onde é possível ver a tal da energia que não tem explicação. Nele estou tocando Que Clima no churrasco da Província Centro-Leste (região determinada pelos Jesuítas reunindo Rio, SP e Minas, que deixará de existir esse ano) para os participantes das Semanas Santas Jovens. Os adolescentes vêm de suas cidades, se hospedam na casa dos amigos que conheceram durante semana santa, matam a saudade, aprofundam a amizade e, claro, revivem um pouco dos sentimentos e da experiência marcante que passaram juntos em apenas 4 dias.

Para mim, autor da música, é uma honra e imensa alegria saber que, 11 anos depois de sua composição, Que Clima ainda significa algo tão importante para tantas pessoas. Fico extremamente feliz por ter ajudado a explicar a energia que não tem explicação e extremamente grato pelo carinho de pessoas que conheço tão pouco.

 
Um detalhe interessante: esse ano surgiu uma nova explicação para a frase da música “Aqui pra sempre eu quero ficar”, pelo menos para mim. Em uma reflexão muito interessante um dos participantes do Santo Inácio disse que não queria sentir saudade dos dias que viveu em Itaici. O motivo era porque saudade a gente só sente daquilo que não se tem mais e ele queria que os ensinamentos e sentimentos que experimentou se estendessem para toda sua vida. Nesse momento caiu a ficha que muitos de nós, alunos e ex-alunos inacianos, que começaram sua caminhada espiritual em Itaici, continuamos lá, para sempre, como sugere a música, levando adiante o que vimos e lutando para fazer desse mundo um lugar um pouco melhor de se viver.

Outra observação: a maioria dos integrantes dos Primos não participou de Itaici e não sabe muito bem o que é a experiência de uma Semana Santa. Mas isso não é um problema. Todos sempre abraçaram Que Clima com muito carinho e sempre ajudaram na construção de uma música melhor, permitindo que ela fosse importante e significativa também para outros momentos e circunstâncias.

Vídeo filmado por Claudinha Périssé. Minha esposa linda que, esse ano, conheceu de perto a energia que não tem explicação. =D

Que Clima

Letra e Música: Léo Muniz

Esse momento não podia ser melhor
A brisa fria esperando amanhecer
E eu aqui cantando e ao meu redor
Os meus amigos definem o meu viver

E a alma desse lugar
Que coisa linda
Aqui pra sempre eu quero ficar
E com vocês eu quero cantar

Que clima ah (4x)

Nesse momento eu quero agradecer
A minha vida e a vida de vocês
O sol nascendo ao som dessa canção
É uma energia que não tem explicação

E os nossos olhos a chorar
Que coisa linda
Aqui pra sempre eu quero ficar
E com vocês eu quero cantar

Que Clima ah

 

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Que clima – A energia que não tem explicação

Que Clima - Itaici

Que clima. Essa, sem dúvidas, é minha música com mais história e vou dedicar alguns posts a ela. O motivo é que, todos os anos e há quase 10 anos, ela representa os sentimentos de praticamente 250 jovens que participam da Semana Santa Jovem I, na Vila Kostka em Itaici, organizada pelos Jesuítas (que infelizmente chegou a sua última edição). E, eu acho, que Que Clima é a única música composta pensada exclusivamente nos sentimentos dos alunos participantes durante a SSJI, o que talvez a torne especial. Para muitos lá é o começo de uma vida de bons valores e princípios, onde nascem verdadeiros laços de amizades (os meus duram até hoje, 16 anos depois). O clima é realmente único. E é muito difícil explicar a energia que toma conta de Itaici nos 4 dias mais intensos da vida de muitos adolescentes.

Deixo abaixo um dos vídeos (são vários) que encontrei na youtube. A Equipe de Cantos de 2011 (da qual fiz parte em 2006, 2007, 2008 e 2014) tocando o finalzinho de Que Clima na Sala Anchieta da Vila Kostka. Algumas pessoas que sei (ou acho) que estavam ali: Íris Ramandas, Nathália Gonzales, Pedro Risaffi, Dimas Oliveira, Luisa Alvares (Luba), Hugo Baldioti e Bernardo Carnevale.

Em breve vou postar aqui o vídeo desse mesmo momento, mas agora em 2014. Vou postar também a primeira gravação (que já existe em alguns sites pela internet) e, finalmente, a versão final gravada pelos Primos, em 2006, que estou terminando de masterizar somente agora. E ainda vou linkar os outros vídeos que correm pelo youtube e, claro, alguns vídeos dos Primos tocando Que Clima. Ou seja tem MUITO registro!! Espero que gostem.

Aaaah… vou postar também a paródia, Cristina. Mas deixo essa para o final… hahaha

Que Clima – Léo Muniz

Esse momento não podia ser melhor
A brisa fria esperando amanhecer
E eu aqui cantando e ao meu redor
Os meus amigos definem o meu viver

E a alma desse lugar
Que coisa linda
Aqui pra sempre eu quero ficar
E com vocês eu quero cantar

Que clima ah (4x)

Nesse momento eu quero agradecer
A minha vida e a vida de vocês
O sol nascendo ao som dessa canção
É uma energia que não tem explicação

E os nossos olhos a chorar
Que coisa linda
Aqui pra sempre eu quero ficar
E com vocês eu quero cantar

Que Clima ah

 

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Um pouco da história dos Primos

Primos posandinho pra foto

A afinidade musical nasceu nas despreocupadas tardes de férias que Léo Muniz e Fabinho passavam juntos entre 1994 e 1997. Os primos se uniam, pegavam violões, abriam uma revistinha qualquer de cifras (não existiam cifras na internet naquela época) e arriscavam acordes tortos e segundas vozes. A Renata ficava de butuca, cantando de vez em quando. Isso foi registrado algumas vezes em fita K7 que, infelizmente, não faço idéia de onde esteja (se um dia achar, faço outro post). Em 1997, nos juntamos ao primo Henrique César que contava com uma considerável estrutura para ensaiarmos em sua casa. E assim, nasceram os Primos… ensaiando horas a fio por vários fins de semana regados à lasanha e coca-cola (obrigado aos queridos Henrique e Graça, tanto pelo espaço, mas principalmente pela acolhida, com comida e a geladeira sempre cheia de refrigerante e cerveja).

Passamos os anos seguintes tocando em festas de família e fazendo pequenos shows de covers e versões para amigos (Magique Show, Maxims – na Torre do Rio Sul – , Colégio Santo Inácio, Ballroom,  e uma outra boate na Lagoa que esqueci o nome – alguém? no Rock Memória). Enquanto isso todos nossos parentes nos chamavam de Primos: “vamos ao churrasco que os primos vão tocar”, “vamos no show dos primos”… era um tal de Primos pra lá, Primos pra cá. Mas não gostávamos desse nome e isso nos fez passar horas e horas discutindo um possível nome para banda. Assim escolhemos o primeiro: Pater Noster.

Logo da Pater Noster - primeiro nome dos Primos

Logo da Pater Noster

Oi? Pater Noster? Horrível, né? Pois é. A gente comete erros na vida. Se não me engano, fizemos somente um show com esse nome. “Mas vocês são uma banda gospel?” foi a pergunta que mais ouvimos, óbvio. Com o tempo resolvemos aceitar que nosso nome era Primos. Já havia sido dado pela nossa própria família e não tinha mais como fugir.

Lá pelo ano 2000, o primo César saiu da banda, pois preferia tocar heavy metal. Desde então foi um entra e sai quase impossível de escrever aqui. Todas as pessoas que estão na página de Quem Fomos passaram pela banda de alguma forma, alguns mais de uma vez, inclusive tocando instrumentos diferentes. O Marquinhos foi baterista e depois guitarrista, invertendo com o Fabinho que da guitarra foi para a bateria, além de ter tocado saxofone. O Nuno Boggiss entrou para tocar teclado, saiu e voltou tocando baixo. Eu (Léo Muniz) toquei bateria num único show em Belo Horizonte que o Fábio não pode ir (e o querido Fleuryzinho me substituiu de maneira excelente de improviso na guitarra). E assim seguimos, nos revezando, conhecendo gente, mudando a formação e sempre fazendo o que mais adoramos: música.

Set lists dos primeiros shows dos Primos

Set lists dos primeiros shows dos Primos

A primeira música composta foi em 1999, pelo Dudu Silva (com pequena colaboração do Léo Muniz) para um trabalho de geografia sobre a ditadura militar: Porões da Ditadura. Depois outras foram surgindo lentamente: Eu quero paz (Renata e Léo Muniz),  Tempo Indefinido (Léo Muniz e Dudu Silva)… mas foi no final de 2003 que a vontade de fazer um trabalho autoral aumentou e entre os anos de 2004 e 2005 todas as outras músicas foram compostas (a maioria por mim) e foi a época que mais fizemos shows:

  • Canecão
  • Far Up (4x, incluindo o festival Pocket Rock)
  • Hideaway
  • Babilônia Feira Hype
  • Quebramar
  • Ace Café & Fun
  • Espaço Rebel
  • Espírito das Artes
  • Fazendinha (BH)
  • MELT
  • Pistache

Tudo isso culminou com a gravação de um CD num estúdio profissional em 2006 e 2007 (falecido estúdio Audiorama) que, por incrível que pareça, ainda não masterizamos (vou terminá-lo em breve para divulgá-lo aqui, prometo). E depois disso, adormecemos… Sem um motivo exato, sem explicações. O tempo simplesmente levou, como leva tantas coisas na nossa vida. Mas as lembranças são ótimas e começarei a contá-las com mais detalhes nos próximos posts.

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