Eu quero paz – O mundo não precisa ser tão sério

Show dos Primos - Renata Muniz e Léo Muniz

Hoje é o Dia Nacional do Compositor e, claro, não poderia deixar passar em branco. Escolhi para a ocasião a primeira música que compus, lá pelos meus 15 anos: Eu quero paz. A letra fiz em parceria com minha irmã, Renata Muniz, e não é preciso muito para perceber que essa música é um grito de liberdade aos padrões sociais estabelecidos pelo inconsciente coletivo – mensagem cada dia mais relevante. Mas, sem dúvida, ela também se encaixa perfeitamente em outros contextos, como a atual e infeliz crise de segurança no Rio de Janeiro.

Na gravação tivemos a honra de contar com a participação especial do grande Alex Curi no Baixo (com “b” maiúsculo mesmo!). Na formação:
Vozes: Renata Muniz, Fabinho Azevedo e Léo Muniz
Guitarra: Marquinhos Azevedo
Violão e Guitarra Solo: Léo Muniz
Bateria: Fabinho Azevedo
Teclado: Nuno Boggiss
Baixo: Alex Curi

Como Que Clima, a música foi gravada em 2006, no estúdio Audiorama. Gostaria de ter ainda a primeira versão, de quando ela foi composta e quando ainda se chamava Edição Limitada, para vocês terem uma pequena idéia da revolução que ela sofreu. A mudança para Eu quero paz, foi rápida.

Eu quero paz

Música: Léo Muniz

Letra: Renata e Léo Muniz

Não posso viver assim
Não quero mais idéias fúteis em mim
Quero sair desse lugar comum
Quero deixar de ser apenas mais um

Pra mim não existe certo ou errado
Existe ser feliz ou limitado
Ser livre ou ser prisioneiro
Ser metade ou ser inteiro

Eu quero Paz! (4x)

Vivendo a minha vida, não a que você escolheu para mim
Quero deixar esta vertigem e o meu medo de viver
Escrever a minha própria história
Ter liberdade de sorrir, liberdade de chorar
Liberdade de tudo que possa me dominar
Poder olhar para qualquer um e de mim mesmo me orgulhar
Ser sonhador pra utopia me fazer caminhar

Ouça também:

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Que Clima – O mundo não precisa ser tão sério

Primos - Gravação do CD O Mundo não precisa ser tão sério

Em 2006 gravamos um CD com 11 músicas no estúdio Audiorama que se chamaria “O mundo não precisa ser tão sério“. Por diversos motivos a banda esmaeceu (não, não acabou) e nunca finalizamos essas gravações. Ficou faltando masterizar. Resolvi agora completar essa etapa por conta própria e aos poucos vou disponibilizar as músicas para todos. A primeira será Que Clima. Por sua história, alcance e quantidade de posts sobre ela nesse blog não poderia ser diferente.

Nessa gravação contamos com a brilhante participação do multi-instrumentista Walter Leão., que compôs e gravou os arranjos de violinos. Dê play no áudio acima e curta o som!

Que Clima

Letra e Música: Léo Muniz

Arranjos: Léo Muniz, Primos e Walter Jr.

Esse momento não podia ser melhor

A brisa fria esperando amanhecer
E eu aqui cantando e ao meu redor
Os meus amigos definem o meu viver

E a alma desse lugar
Que coisa linda
Aqui pra sempre eu quero ficar
E com vocês eu quero cantar

Que clima ah (4x)

Nesse momento eu quero agradecer
A minha vida e a vida de vocês
O sol nascendo ao som dessa canção
É uma energia que não tem explicação

E os nossos olhos a chorar
Que coisa linda
Aqui pra sempre eu quero ficar
E com vocês eu quero cantar

Que Clima ah

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Deixa Rolar – O último registro dos Primos

Renata Muniz - Primos

Em setembro de 2012, em um almoço/churrasco na casa dos queridos Tio Tuninho e Tia Dolores, nos juntamos mais uma vez para dar uma canja. Não lembrávamos mais nada, claro. Já havia passado seis anos do nosso último ensaio. Mas tocamos várias músicas e o vídeo abaixo é o único registro que tenho desse dia: o refrão nunca ensaiado de Deixa Rolar.

Me parece que a formação no dia foi:
Renata Muniz – vocal
Léo Muniz – Violão e gogó
Fabinho – Bateria eletrônica e gogó
Marquinhos – Guitarra e voz

 

 

Deixa Rolar

Léo Muniz

Quem nunca se perdeu
Ou quem nunca sofreu
Quem nunca esqueceu
O nome de alguém que sabe o seu

Sim (ôôôô)
Você tem defeitos como qualquer um aqui
Então não vem me perturbar (ah ah ah ah ah ah ah)
É (ôôôô)
Eu também posso errar
Olhe pra você mesmo antes de vir me julgar

Quem no mundo nunca errou
Não tomou banho por todo um dia
Quem nunca perdeu ou quebrou
Tudo aquilo que não podia

Sim (ôôôô)
Você tem defeitos como qualquer um aqui
Então não vem me perturbar (ah ah ah ah ah ah ah)
É (ôôôô)
Eu também posso errar
Olhe pra você mesmo antes de vir me julgar

No final a história sempre vai além
Deixa rolar que tudo acaba bem

No final a história sempre vai além
Deixa rolar que tudo acaba bem
(vai além, acaba bem…)

 

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Que clima 11 anos depois de sua criação

Aqui pra sempre eu quero ficar

Como disse no último post, Que clima é uma música que, ainda hoje, alcança os alunos e ex-alunos dos Jesuítas que participaram da Semana Santa Jovem I, em Itaici. Prova disso é o vídeo abaixo, gravado no último sábado, dia 03 de Maio de 2014 onde é possível ver a tal da energia que não tem explicação. Nele estou tocando Que Clima no churrasco da Província Centro-Leste (região determinada pelos Jesuítas reunindo Rio, SP e Minas, que deixará de existir esse ano) para os participantes das Semanas Santas Jovens. Os adolescentes vêm de suas cidades, se hospedam na casa dos amigos que conheceram durante semana santa, matam a saudade, aprofundam a amizade e, claro, revivem um pouco dos sentimentos e da experiência marcante que passaram juntos em apenas 4 dias.

Para mim, autor da música, é uma honra e imensa alegria saber que, 11 anos depois de sua composição, Que Clima ainda significa algo tão importante para tantas pessoas. Fico extremamente feliz por ter ajudado a explicar a energia que não tem explicação e extremamente grato pelo carinho de pessoas que conheço tão pouco.

 
Um detalhe interessante: esse ano surgiu uma nova explicação para a frase da música “Aqui pra sempre eu quero ficar”, pelo menos para mim. Em uma reflexão muito interessante um dos participantes do Santo Inácio disse que não queria sentir saudade dos dias que viveu em Itaici. O motivo era porque saudade a gente só sente daquilo que não se tem mais e ele queria que os ensinamentos e sentimentos que experimentou se estendessem para toda sua vida. Nesse momento caiu a ficha que muitos de nós, alunos e ex-alunos inacianos, que começaram sua caminhada espiritual em Itaici, continuamos lá, para sempre, como sugere a música, levando adiante o que vimos e lutando para fazer desse mundo um lugar um pouco melhor de se viver.

Outra observação: a maioria dos integrantes dos Primos não participou de Itaici e não sabe muito bem o que é a experiência de uma Semana Santa. Mas isso não é um problema. Todos sempre abraçaram Que Clima com muito carinho e sempre ajudaram na construção de uma música melhor, permitindo que ela fosse importante e significativa também para outros momentos e circunstâncias.

Vídeo filmado por Claudinha Périssé. Minha esposa linda que, esse ano, conheceu de perto a energia que não tem explicação. =D

Que Clima

Letra e Música: Léo Muniz

Esse momento não podia ser melhor
A brisa fria esperando amanhecer
E eu aqui cantando e ao meu redor
Os meus amigos definem o meu viver

E a alma desse lugar
Que coisa linda
Aqui pra sempre eu quero ficar
E com vocês eu quero cantar

Que clima ah (4x)

Nesse momento eu quero agradecer
A minha vida e a vida de vocês
O sol nascendo ao som dessa canção
É uma energia que não tem explicação

E os nossos olhos a chorar
Que coisa linda
Aqui pra sempre eu quero ficar
E com vocês eu quero cantar

Que Clima ah

 

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Que clima – A energia que não tem explicação

Que Clima - Itaici

Que clima. Essa, sem dúvidas, é minha música com mais história e vou dedicar alguns posts a ela. O motivo é que, todos os anos e há quase 10 anos, ela representa os sentimentos de praticamente 250 jovens que participam da Semana Santa Jovem I, na Vila Kostka em Itaici, organizada pelos Jesuítas (que infelizmente chegou a sua última edição). E, eu acho, que Que Clima é a única música composta pensada exclusivamente nos sentimentos dos alunos participantes durante a SSJI, o que talvez a torne especial. Para muitos lá é o começo de uma vida de bons valores e princípios, onde nascem verdadeiros laços de amizades (os meus duram até hoje, 16 anos depois). O clima é realmente único. E é muito difícil explicar a energia que toma conta de Itaici nos 4 dias mais intensos da vida de muitos adolescentes.

Deixo abaixo um dos vídeos (são vários) que encontrei na youtube. A Equipe de Cantos de 2011 (da qual fiz parte em 2006, 2007, 2008 e 2014) tocando o finalzinho de Que Clima na Sala Anchieta da Vila Kostka. Algumas pessoas que sei (ou acho) que estavam ali: Íris Ramandas, Nathália Gonzales, Pedro Risaffi, Dimas Oliveira, Luisa Alvares (Luba), Hugo Baldioti e Bernardo Carnevale.

Em breve vou postar aqui o vídeo desse mesmo momento, mas agora em 2014. Vou postar também a primeira gravação (que já existe em alguns sites pela internet) e, finalmente, a versão final gravada pelos Primos, em 2006, que estou terminando de masterizar somente agora. E ainda vou linkar os outros vídeos que correm pelo youtube e, claro, alguns vídeos dos Primos tocando Que Clima. Ou seja tem MUITO registro!! Espero que gostem.

Aaaah… vou postar também a paródia, Cristina. Mas deixo essa para o final… hahaha

Que Clima – Léo Muniz

Esse momento não podia ser melhor
A brisa fria esperando amanhecer
E eu aqui cantando e ao meu redor
Os meus amigos definem o meu viver

E a alma desse lugar
Que coisa linda
Aqui pra sempre eu quero ficar
E com vocês eu quero cantar

Que clima ah (4x)

Nesse momento eu quero agradecer
A minha vida e a vida de vocês
O sol nascendo ao som dessa canção
É uma energia que não tem explicação

E os nossos olhos a chorar
Que coisa linda
Aqui pra sempre eu quero ficar
E com vocês eu quero cantar

Que Clima ah

 

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Deixe tudo pra lá na Hideaway

Primos no pós show

Pra botar logo o pé na porta, vou colocar um vídeo muito legal filmado pelo Nuno Boggiss dos Primos tocando Deixe tudo pra lá, na Hideaway, em maio de 2005, com a formação que fizemos mais shows:

Vozes: Renata Muniz, Léo Muniz, Fabinho e Marquinhos
Guitarras: Léo Muniz e Marquinhos
Baixo: João Felipe
Bateria: Fabinho

bandeirão logo primos

bandeirão logo primos

Esse show contou com a participação ativa da Carem Mércio que, junto com a Renata, confeccionou camisas especiais, com tintas que refletiam na luz negra. Ela ainda fez, em uma caixa de sapato, um jogo de espelhos para direcionar a luz negra pro palco. Muito maneiro! Além disso ainda rolou a confecção de um bandeirão escrito Primos! Que honra! Esse envolvimento das pessoas que estavam com a gente sempre nos davam ainda mais ânimo para ir adiante. A música tá meio acelerada, o Nuno botou o dedo no microfone no meio da gravação, mas dá pra perceber o clima que rolava nos nossos shows!! Espero que gostem.

 

Deixe tudo pra lá
Letra e música: Léo Muniz

Chorar por quê?
Um dia você vai esquecer
E vai levantar
Sem ninguém para ajudar
Não precisar pirar
Nem mesmo se descabelar
Pois tudo vai passar
O tempo vai curar

As feridas e tudo que te atormentou
Pára com esse caos por tão pouco, meu amor
Viva sua vida e deixe tudo pra lá
Pois ela é muito curta
Você tem mais que aproveitar

Toma um banho
Sai de casa
Você precisa relaxar
Seus amigos tão te esperando
E você deixando a vida passar (bis)

Não vá desistir
Problemas são pra corrigir
E você nem vai notar
Pois o tempo já fechou

As feridas e tudo que te atormentou
Todo aquele caos foi por pouco, meu amor
Viva sua vida e deixe tudo pra lá
Pois ela é muito curta
Você tem mais que aproveitar

Toma um banho
Sai de casa
Você precisa relaxar
Com seus amigos comemorando
Curtindo a noite
Sem parar

 

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Um pouco da história dos Primos

Primos posandinho pra foto

A afinidade musical nasceu nas despreocupadas tardes de férias que Léo Muniz e Fabinho passavam juntos entre 1994 e 1997. Os primos se uniam, pegavam violões, abriam uma revistinha qualquer de cifras (não existiam cifras na internet naquela época) e arriscavam acordes tortos e segundas vozes. A Renata ficava de butuca, cantando de vez em quando. Isso foi registrado algumas vezes em fita K7 que, infelizmente, não faço idéia de onde esteja (se um dia achar, faço outro post). Em 1997, nos juntamos ao primo Henrique César que contava com uma considerável estrutura para ensaiarmos em sua casa. E assim, nasceram os Primos… ensaiando horas a fio por vários fins de semana regados à lasanha e coca-cola (obrigado aos queridos Henrique e Graça, tanto pelo espaço, mas principalmente pela acolhida, com comida e a geladeira sempre cheia de refrigerante e cerveja).

Passamos os anos seguintes tocando em festas de família e fazendo pequenos shows de covers e versões para amigos (Magique Show, Maxims – na Torre do Rio Sul – , Colégio Santo Inácio, Ballroom,  e uma outra boate na Lagoa que esqueci o nome – alguém? no Rock Memória). Enquanto isso todos nossos parentes nos chamavam de Primos: “vamos ao churrasco que os primos vão tocar”, “vamos no show dos primos”… era um tal de Primos pra lá, Primos pra cá. Mas não gostávamos desse nome e isso nos fez passar horas e horas discutindo um possível nome para banda. Assim escolhemos o primeiro: Pater Noster.

Logo da Pater Noster - primeiro nome dos Primos

Logo da Pater Noster

Oi? Pater Noster? Horrível, né? Pois é. A gente comete erros na vida. Se não me engano, fizemos somente um show com esse nome. “Mas vocês são uma banda gospel?” foi a pergunta que mais ouvimos, óbvio. Com o tempo resolvemos aceitar que nosso nome era Primos. Já havia sido dado pela nossa própria família e não tinha mais como fugir.

Lá pelo ano 2000, o primo César saiu da banda, pois preferia tocar heavy metal. Desde então foi um entra e sai quase impossível de escrever aqui. Todas as pessoas que estão na página de Quem Fomos passaram pela banda de alguma forma, alguns mais de uma vez, inclusive tocando instrumentos diferentes. O Marquinhos foi baterista e depois guitarrista, invertendo com o Fabinho que da guitarra foi para a bateria, além de ter tocado saxofone. O Nuno Boggiss entrou para tocar teclado, saiu e voltou tocando baixo. Eu (Léo Muniz) toquei bateria num único show em Belo Horizonte que o Fábio não pode ir (e o querido Fleuryzinho me substituiu de maneira excelente de improviso na guitarra). E assim seguimos, nos revezando, conhecendo gente, mudando a formação e sempre fazendo o que mais adoramos: música.

Set lists dos primeiros shows dos Primos

Set lists dos primeiros shows dos Primos

A primeira música composta foi em 1999, pelo Dudu Silva (com pequena colaboração do Léo Muniz) para um trabalho de geografia sobre a ditadura militar: Porões da Ditadura. Depois outras foram surgindo lentamente: Eu quero paz (Renata e Léo Muniz),  Tempo Indefinido (Léo Muniz e Dudu Silva)… mas foi no final de 2003 que a vontade de fazer um trabalho autoral aumentou e entre os anos de 2004 e 2005 todas as outras músicas foram compostas (a maioria por mim) e foi a época que mais fizemos shows:

  • Canecão
  • Far Up (4x, incluindo o festival Pocket Rock)
  • Hideaway
  • Babilônia Feira Hype
  • Quebramar
  • Ace Café & Fun
  • Espaço Rebel
  • Espírito das Artes
  • Fazendinha (BH)
  • MELT
  • Pistache

Tudo isso culminou com a gravação de um CD num estúdio profissional em 2006 e 2007 (falecido estúdio Audiorama) que, por incrível que pareça, ainda não masterizamos (vou terminá-lo em breve para divulgá-lo aqui, prometo). E depois disso, adormecemos… Sem um motivo exato, sem explicações. O tempo simplesmente levou, como leva tantas coisas na nossa vida. Mas as lembranças são ótimas e começarei a contá-las com mais detalhes nos próximos posts.

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Primos no fundo do armário

Resolvi criar esse blog para, aos poucos, publicar todo o material que tenho guardado no fundo do armário (literalmente) dos tempos áureos em que ainda achava que minha banda, Primos, iria estourar Brasil afora. O motivo? Outro dia procurei na internet por canções da falecida banda Reverse, que tinha como vocalista o talentoso Daniel Lopes, e que embalaram o início do meu namoro (que levou ao meu casamento). Infelizmente não encontrei quase nada, apenas a letra de Só Você no Música.com.br (e alguns outros sites agregadores de conteúdo similares), com um vídeo mal gravado e pela metade… as gravações da época ficam na memória, com letras cheias de espaços em branco…

Primos pós Ensaio

Formação mais duradoura dos Primos no estúdio ATG, do baterista Alex Curi

Talvez seja pretensão imaginar que algumas pessoas vão procurar por conteúdo dos Primos na internet (até hoje existia somente um antigo site em flash, lançado em Nov 2004). Mas como já tocamos no Canecão (pelo festival Tosembanda), já fizemos shows para 400 e 500 pessoas, já tivemos uma de nossas músicas executada na MTV (1 Minuto) e diversas outras tocando em rádios de algumas cidades do interior (além de vários amigos suspeitos declarando seu amor pelo nosso trabalho) resolvi disponibilizar tudo que encontrei aqui e se ninguém quiser ouvir, ao menos fica como memória para mim mesmo, pois um dia provavelmente os CDs no fundo do armário irão mofar e, na internet, é provável que eu consiga preservar lembranças de um tempo muito gostoso e importante na minha vida. =D

Posso adiantar que algumas coisas que vou publicar aqui são INÉDITAS (Yeah!!)! Como, por exemplo, o CD “O mundo não precisa ser tão sério” que gravamos profissionalmente em 2006/2007 e que, quase sem querer, arquivamos devido aos momentos que estávamos em nossas vidas e que nos impediram de seguir adiante…

Para terminar o início desse revival, deixo dois vídeos dos Primos publicados no youtube ainda naquela época:

ps.: criei um logo novo. Gostou? Não? Tudo bem… Não tenho mais o arquivo do logo antigo e, apesar de bonito, ele era bem 2004. Escolhi rapidamente uma fonte no Google Fonts, sem perguntar a opinião de absolutamente ninguém e tá feito. Como expliquei acima, o objetivo aqui não é ter uma marca e layout fodas para encantar a todos. Deixa rolar… =D

ps.: apesar do post ter sido publicado no dia primeiro de Abril, tudo que disse aqui é verdade… ou não.

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